Nosso mundo
(parece)
carece
de Amor.
A
perspectiva
é um
cataclismo,
vasto
egoísmo
faz o
presente.
Pois
o mundo
(parece)
carece
de Amor.
E nossa vida
é bem triste;
nela persiste
a solidão.
Porque
o mundo
(parece)
carece
de Amor.
E utopia é
cogitar
da sonhada
verdade
e da
felicidade,
que o orgulho
não traz.
Já que o mundo
(parece)
carece
de Amor.
E
a superficialidade
ao
homem ilude;
julgada
virtude
a
vã altivez.
É que o mundo
(parece)
carece
de Amor.
E
teima o poeta,
que vive (de
dor)
num mundo sem
Cor,
sem Flor, sem
Amor...
Ernesto Henriques da Silva,
Publicado no livro do 1º Concurso Local de Conto e Poesia de Valinhos, em 1984.
Lecionei com seu pai na Reforma Agrária e por rezarmos pela mesma cartilha nos tornamos muito amigos.Que saudades!!!!!!!!!!
ResponderExcluirPoderia entrar em contato
ExcluirGostaria de fazer uma homenagem ao grande poeta
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